Diamantes Padrão
Laboratório Gemológico de São Paulo
Homologa seu Conjunto de Diamantes Padrão
Daniel Berringer, em 1996, seu último ano de gestão do Laboratório Gemológico, montou nosso conjunto de diamantes “candidatos” à padrão acompanhando diamantes que eram lapidados na oficina de Emílio Ferraro, procedentes de clientes de nosso Laboratório que davam essa abertura. Entre esses clientes, Nininho de Poxoreo (MT) e, com menção especial, Nicolau Haralyida Mineração Sudoeste em Diamantina (MG).
Em visita recente ao Brasil, durante a 42ª FENINJER em fevereiro de 2006, técnicos do GIA – Gemological Institute fo America – examinaram nossos diamantes “candidatos” e homologaram nosso conjunto de diamantes padrão na faixa de 0,70 ct.
A cor de um diamante só pode ser determinada por um técnico experiente por comparação com um conjunto de diamantes padrão.
Confira os pré-requisitos de um diamante padrão:
O GIA criou o sistema de classificação de cor de diamante usado e compreendido globalmente. O GIA possui um conjunto de diamantes padrão completo (de “D” a “Z”) denominado MASTER, a partir dele é feita à homologação de outros conjuntos padrão. Para homologar um conjunto padrão o GIA exige um conjunto de no mínimo três diamantes. Para ser aprovado pelo GIA como padrão o diamante tem que estar posicionado exatamente no limite superior da faixa da cor (letra) pretendida.
Um diamante para ser padrão tem que seguir um padrão muito rigoroso. De cada dez diamantes examinados apenas dois servem para serem candidatos a homologação. Dos candidatos apenas um em três é aprovado. O diamante candidato tem que se enquadrar nos seguintes itens:
- Fluorescência inerte ou azul muito fraca;
- Pureza igual ou superior a VS2 ;
- Ausência de pontos pretos (mesmo que VS2 ou melhor);
- Pertencer a serie amarela (toques de cinza ou marrom são rejeitados);
- Graduação da lapidação: muito boa ou superior;
- Graduação da simetria: muito boa ou superior;
- Graduação do polimento muito bom ou superior;
- Cintura muito fina a media e facetada;
- Variação de peso máxima de 20% entre o menor e o maior diamante;
Nomenclatura da Gema Lapidada / Proporções da Lapidação Brilhante
Graus de Classificação de Cor de Diamante
GIA |
ABNT/BRASIL |
|
D |
D |
Excepcionalmente incolor extra |
E |
E |
Excepcionalmente incolor |
F |
F |
Perfeitamente incolor |
G |
G |
Nitidamente incolor |
H |
H |
Incolor |
I |
I |
Cor levemente perceptível |
J |
J |
Cor perceptícel |
K |
K |
Cor levemente visível |
L |
L |
Cor levemente acentuada |
M |
M |
Cor acentuda |
N |
N |
|
O |
O |
|
P |
P |
|
Q |
Q |
|
R |
R |
|
S-Z |
S-Z |
|
Acima de Z |
Z+ |
Cor não comum ou extraordinária. Diamantes coloridos (cores fancy) |
Graus de Classificação de Pureza de Diamante
Flawless |
Nenhuma característica externa e nenhuma característica interna sob aumento de 10X. |
IF (Internally Flawless) |
Nenhuma característica interna e apenas insignificantes características externas sob aumento de 10X. |
VVS1 e VVS2 |
Características internas minúsculas que são muito difíceis de serem vistas sob aumento de 10x. A posição delas determinará entre VVS1 e VVS2 |
VS1 e VS2 |
Características internas de difícil (VS1) à fácil (VS2) de serem vistas sob aumento de 10x. |
SI1 e SI2 |
Características internas notáveis ou facilmente vistas sob aumento de 10x. |
I1 |
Características internas facilmente vistas a olho nu pela mesa, podendo afetar a transparência, durabilidade e beleza do diamante. |
I2 |
Características internas óbvias a olho nu, tendo efeito moderado na transparência, durabilidade e beleza do diamante. |
I3 |
Características internas muito óbvias a olho nu, tendo efeito severo na durabilidade, transparência e beleza do diamante. |